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17 janeiro 2010

Aventuras...

Preparem-se para o clímax do meu post.

Devo confessar que tenho andado distante, algures por essa Internet, sem vontade para escrever, sem vontade para ler, sem vontade para pensar. Estou em negação. Nego-me a mim mesmo que estou mal e nego aos outros que estou mal. Estive a semana inteira numa repressão psicológica, numa negação, digna de um Óscar, de que estava mal. E de facto, com o número de vezes que eu me repetia a mim mesmo 'Eu estou bem' era natural que acreditasse. Mas antes de ontem, na sexta, recebi uma chamada de um amigo com quem não falava há algum tempo e uma vez que estamos na mesma situação 'amorosa' (?) começámos a desabafar as nossas mágoas, frustrações, melancolias. E lá se foi um trabalho de dias na arte da negação... A verdade é que não estou assim tão bem, mas também não estou assim tão mal.



Hoje fui ver o Nine, de Rob Marshall e eu gostei. Sinceramente gostei. Gostei do conflito interior que sustenta a história, da resolução, das músicas e danças, da carecterização, do guarda-roupa. Se é melhor ou pior do que o Chicago, segundo a crítica geral, é pior. Eu preferi o Nine. Acho que as músicas e coreografias muito mais intensas e dramáticas e a história muito mais complexa do que o Chicago. A minha opinião, deixem a vossa.

Estou carente e fartei-me de comer chocolates a meio do filme. Estou literalmente uma lontra... a partir desta semana vou fazer exercício físico até voltar a poder usar algumas das minhas camisolas.

Depois do filme, viemos a pé até ao Parque da Cidade. Depois fomos dar voltas de carro. Perseguimos um carro de uns senhores drogados e que iam aos S's pela estrada fora, voltámos para trás, andámos às voltas nas rotundas e passámos em frente à nossa antiga escola várias vezes até que um de nós reparou que estava um miúdo deitado na paragem. Um miúdo à volta dos 17 anos, bem vestido, deitado no banco da paragem. Continuámos porque a pessoa que viu não deu relevância. Quando voltámos a passar lá e todos reparámos decidimos ir dar a volta e encostar para tentar perceber se o rapaz estava bem (tinha ar de morto). Fartámo-nos de chamar e ele abriu ligeiramente os olhos (estava vivo, yay!). Depois fartámo-nos de discutir em se devíamos ou não fazer alguma coisa. Chamar uma ambulância podia ser drástico demais, porque ele podia estar só a dormir. Chamar a polícia podia pô-lo em sarilhos... Mas também dormir numa paragem às 3h da manhã, em Loures, podia ser pior. Portanto, às 3h20 estavamos na esquadra da polícia (Senhor Guarda acabe comigo), dissemos o que tinhamos visto... Enviariam lá alguém.
Quando seguimos o nosso caminho e passámos por lá novamente estava um carro parado no meio do caminho (não nos deixava passar) e vinha o zombie do rapaz a andar na direcção do carro, a fazer um esforço para reconhecer o carro, a abrir a porta das traseiras, depois abriu a porta da frente... uma amiga minha até quase que abriu a porta dela para não o deixar entrar no carro (tinhamos medo que fosse violado). Depois ele entrou, o carro arrancou e nós seguimos o carro. Mas depois quando vimos que estava a ir para uns prédios seguimos o nosso caminho.
Provavelmente a polícia chegou lá e o rapaz já lá não estava... mas o que conta é a intenção certo?! =/

Pronto, estou em casa, estou com sono e vou dormir.

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