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30 março 2011

Detalhes de Mais Uma Ida a Lisboa

Bom, para quem não sabe, apesar de já o ter dito muita vez... Lisboa é o único sítio que me ajuda a recuperar energias, esvaziar o pensamento, a alma. Costumo ir de metro até ao Marquês de Pombal e descer a Avenida a pé até à Baixa. Vou sempre mais do que uma vez, mas normalmente sempre no início do mês. Trabalho 32 horas por semana, das 12h às 22h... portanto, apesar de estar a poupar dinheiro, tenho de me mimar um pouco.

E é nessas idas a Lisboa que me mimo. Passear nas ruas, ver gente nova, bonita, alternativa, simpática, sorridente, metida na sua vida... é uma boa mudança de ares... principalmente da zona onde moro. Loures e Odivelas (onde trabalho) é uma terra de gente velha, mesquinha e mal formada (mas ainda não é hoje que vos vou falar disso, uma vez que estou a guardar experiências, situações, para a minha tese em provincianismo português). 

Para continuar o meu roteiro: Marquês de Pombal - Avenida - Restauradores (onde paro numa papelaria para dar um olhinho às revistas - ainda não sei onde encontrar as revistas gays internacionais como a advocate, out, etc.) - Armazéns do Chiado (Fnac - para comprar os meus dois livros mensais; Zara - onde comprei umas calças de fato de treino e uns calções para o ginásio) - Bairro Alto (onde costumo cortar o cabelo ou ir ao FBA ler um bocadinho enquanto como uma tosta deliciosa de dois metros polvilhada com orégãos e acompanhada com batatas fritas!)

Este mês, ao meu roteiro, substitui a ida ao cabeleireiro pela ida à Nespresso comprar cápsulas para a máquina. Foi a primeira vez que fui à loja e tem um atendimento... excelente. Senti-me uma vip poderosa ao ser atendido educadamente, com poupa e circunstância. No meu primeiro emprego ofereci aos meus pais uma máquina Nespresso... mas sou sempre eu que compro as cápsulas ou caput, não há café para ninguém. Ao fim de um ano ou mais sem beber um café Nespresso lá tive de ir comprar umas cápsulas... e foi divino chegar à loja, ser recebido por uma funcionária que nos dá uma senha, para depois sermos chamados e atendidos tão educadamente como deveríamos ser em qualquer circunstância. A meio do meu atendimento 'uma amiga' (um gay desconhecido, isto é) engasgou-se e estava às portas da morte com tosse quando os funcionários afabilíssimos perguntaram se ele queria um copo de água. O rapaz envergonhado negou-se a tal coisa, querendo morrer em paz e sossego e rindo-se. Eu tive de me rir também da situação. Finalizado o meu pagamento oferecem-me um cafézinho, que recuso e uns bolinhos deliciosos para a viagem. 

Venha a Bosch e venha a Delta e o Pingo Doce com as suas máquinas bonitas e facilidades em comprar as cápsulas e eu pergunto-me: Qual é a piada de comprar as cápsulas num Pingo Doce ou num Lidl... quando podemos ser atendidos, durante 15 minutos, 1 vez por mês ou de dois em dois meses, como reis?! Nespresso What Else?!

E, de energias recarregadas, voltei a casa. E cá estou a contar-vos uma história sem interesse nenhum hehe. Ao menos deleitem-se com a foto ;)

27 março 2011

Conversas da Treta

Para resumir a situação, há dois dias a pessoa em questão, ao fim de meses e meses de silêncio veio informar-me, como se me dissesse respeito, acerca das suas dificuldades financeiras. Não sei o que estava à espera que acontecesse, mas naturalmente não aconteceu nada. Dez horas de trabalho depois, chego a casa, vou ao msn e:

Ele: olha obrigadooo pla ajuda
Eu: hm?
Ele: yaa ainda tou em casa da mi9nha mae
Eu: sim e o k keres k faça lol ?
Ele: o... por favorrr
Eu: deves achar que eu sou rico ^o) e que cago dinheiro
Ele: nao nao e isso fonnix...
Eu: e mesmo que cagasse.
Ele: e mesmo....+
Eu: tenho a conta a 0.13 e mesmo que n tivesse ajudei-te uma vez que é mais do eu devia fazê-lo. n vai voltar a acontecer.

Revelação: eu atraio merda. mas só me dá para rir... porque é uma situação ridiculamente estúpida. As pessoas não têm vergonha na cara =/

24 março 2011

Detalhes do Melhor Encontro da Minha Vida



Resolvi riscar da minha vida este episódio, este lapso de julgamento meu e nem vos falei de nada quando aconteceu... porque não é o tipo de coisas que queiramos contar lol!

Claro, que entretanto as coisas mudaram e eu olho para trás e desmancho-me a rir. Claro que na altura não teve piada. Nenhuma. Depois de cagar completamente na pessoa, ontem resolvi ser superior e respondi-lhe ao 'Oi' no msn. Claro que era preferível não responder, porque é um oportunista que deve achar-me rico (só me pede dinheiro emprestado e foi por isso, e por outros motivos, que a nossa relação, de amizade, morreu).

Portanto, conhecemo-nos, claro, no manhunt (bammmm) pouco antes do natal. No sentido de empatia e identificação com a personagem a coisa estava a correr bem e foi por isso que marcámos o primeiro encontro. Foi no Colombo semanas antes do Natal. 

Lição Nº 1 - Fujam das grandes superfícies comerciais na altura do Natal, quando estiverem acompanhados. 

Almoçámos, conversámos, comprámos bilhetes para o cinema, o normal! Mas enquanto não começava a sessão para o cinema, a personagem quis ir comprar ao continente algumas prendas de natal. Não passavam de duas caixinhas de chocolates pelo que ele pediu para passar à frente. A senhora em questão disse que não, porque estava atrasada para o trabalho, bla bla bla. 

Ora, uma pessoa normal, engole e cala, por muito chateada que fique. A senhora estava no seu direito de aceitar ou recusar. Ponto final. Ora, a personagem não gostou e começou a atacar a senhora. Eu tomei atitude passiva: primeiro porque 'oh meu deus, eles estão a discutir por uma coisa ridícula', segundo porque 'é ridículo e eles vão parar'. Mas as coisas não acalmaram, pelo contrário. Às tantas já quase se queriam agredir e eu tive de intervir, meter-me no meio dos dois e tentar acalmar a personagem. Sem sucesso. Voltei a afastá-los, até que ele foi uma besta comigo empurrou-me e disse para não me voltar a meter no meio. 

Lição Nº 2 - Mandem-no para o caralho e vão embora. 

Eu claro, afastei-me sentei, fingi que não conhecia a personagem apelei aos meus colegas, por sms, que me tirassem daquele filme enquanto observava o desenrolar da película. Vieram seguranças, vieram chefes, chamaram a polícia. Eu estava mesmo a ver o meu encontro a acabar numa esquadra!! Entretanto outros observadores do filme mandaram-no ir embora, ignorar, fugir. Enquanto uma senhora possessa tentava, a todos os custos impedir isso, enquanto ligava para o marido, para a polícia, para a gnr, para o exército! 

Claro que ele fugiu. Eu abandonei a cena e fui ter com ele. Eu estava possesso e ele estava possesso. Ficámos em silêncio durante algum tempo. E eu ainda lhe dei na cabeça por ter feito aquela peixarada toda comigo ali, eu que sou tão zen. 

Lição Nº 3 - Quando essa pessoa mostra que não respeita outra, que não vos respeita a vocês... simplesmente caguem, metam à borda do prato e sigam em frente!

Eu parvo ainda tentei ignorar tudo isto... mas passada uma semana abri os olhos. Só voltei a falar com ele ontem... e mais valia não o ter feito lol.

P.S. - Eu sei! A foto não tem nada a ver... mas é tão bonita *.*

E qual foi o vosso 'melhor' encontro??

23 março 2011

Pergunta do dia...



- Onde é que há aqui uma drogaria perto para comprar uma bicha?

- Não faço ideia; já se vendem em drogarias?! =/

21 março 2011

O Dia Que Ameçaram Dar-me Duas Galhetas no Focinho...

Bom... É relevante dizer que na noite de Sábado para Domingo fui sair à noite, cheguei a casa às 6h da manhã e às 10h tive de acordar para ir trabalhar (às 12h). Como devem calcular, apesar de dormir, estava ligeiramente grogue. 

Portanto, grogue, bebi um redbull para animar a coisa. E claro, anima sempre. Perco o sono, fico mais concentrado e atento, rápido, com energia, etc. Da parte da tarde meteram-me na caixa e lá fiquei... a conversar muito pouco com as pessoas, sem muita paciência para conversas, piadas, dramas. Aliás, estava tudo a correr com normalidade... com o calor a loja não teve muito cheia... teve calminho. 

Mas há sempre alguma besta (e vou falar disso brevemente noutro post) que enfim, é besta e mal educada, ainda por cima. De modos que o supermercado onde trabalho tem um sistema de caixas antigo e só há um visor, que tem de servir para mim e para o cliente, portanto eu viro-o um bocadinho de lado, assim eu vejo e o cliente vê. O outro senhor, armado em besta, chegou lá e pura e simplesmente virou o visor só para ele, sem dizer nem ai nem ui. Tal coisa serviria logo para me deixar a espumar pela boca, mas o meu grogue adormecido ignorou. 

Não tinha muita coisa; passei, fiz total, deixei-o ver o total e só depois virei para mim para eu próprio poder ver o total, e proceder ao pagamento, respectivo troco etc. Quando virei o visor para mim, o querido senhor (que espero que leve com um camião na testa), atira a mão para cima do visor e volta a virá-lo para ele e diz muito (pouco) educadamente (quase aos berros) que aquele visor tem de estar virado para o cliente e ponto final!

Tal gesto rude deixou-me logo na defensiva, fiquei logo mais bruto, chateado e irritado. E disse de forma brusca: 

- Não! O visor tem de estar virado para os dois! - E peguei no visor e voltei a metê-lo na diagonal.
- Então tem de reclamar com o seu patrão! 

Nem respondi. Eu nem sequer tenho farda... tenho de levar calças próprias e calçado pouco seguro para qualquer acidente assim mais para o coiso que envolva paletes, porta-paletes e afins. Eles vão mesmo ligar a um pedido de outro visor para o cliente ver -.-' 

Continuando, não me lembro mais do que ele disse. Até que eu com muita pouca paciência, a despachar, disse o total, fiz o pagamento e agradeci também a despachar, se calhar, com algum ressentimento, ligeiramente mais bruto. A mulher, passiva, recebe o troco (nunca abriu a boca). Agradeço, despeço-me para um nunca mais e o homem começa a ameaçar-me a dizer que da próxima chega ali e parte-me a tromba toda e que isto e aquilo e bla bla bla e sai aos berros. 

Eu fico completamente possesso. O segurança a dois passos não se apercebeu de nada, porque estava na conversa. A minha colega da outra caixa também não se apercebeu. Bem podia ter levado uma galheta, ser esquartejado, vendido no mercado negro que ninguém fazia nada. 

Isto é... Não sei. Nunca andei à porrada, não faço ideia de como reagiria. Uma coisa sei: podia levar muito nos cornos, mas também ia dar. Principalmente pontapés. E com um bocadinho de sorte com um martelo que tenho lá na caixa (porque a caixa às vezes precisa duma boa martelada). 

Tudo numa questão de auto-defesa, claro está. Ando no ginásio para alguma coisa carai!
Depois de um dia em cheio de trabalho... na cama a desejar muito mal ao anormal que ameaçou bater-me no trabalho.

18 março 2011

Detalhes Poéticos do Devaneio.

Fujam minhas filhas... que eu estou medonha! Tava a apanhar uma seca e escrevi sem vergonha!

Poema para Sara Dias, no msn:

ai mulher do meu coraxão
eu num ando com sorte
o manhunt num me dá tesão

já ninguém me diz nada
ninguém gosta de mim
ta toda a gente calada
e eu fico assim =/

xó velhos rebarbados me procuram
xó me dá vontade de chorar
se eles não xe calam
o xaca rolhas bou usar.

Reis Que Amaram Como Rainhas


António Conti, filho de um mercador italiano, conquistou o coração de D. Afonso VI que gostava da presença de rapazolas, lacaios, escravos negros e mouros que foram deixando no leito real o aroma de exotismo. D. Pedro I ficou para a história como o amante viril de D. Inês de Castro, mas Fernão Lopes deixa clara a relação com o seu sensual escudeiro e a amizade com outros cavaleiros. Fernando Bruquetas de Castro conta-nos a história de imperadores, reis, políticos, membros da Igreja e das universidades que, ao longo dos séculos viveram a sua sexualidade de forma livre, contudo presa a simulações e a jogos de poder. Através destas personagens da vida pública de todos os tempos, este historiador conta-nos a história da homossexualidade, tantas vezes ocultada ou contada com muita timidez pela historiografia tradicional. Da amizade entre Gilgamés e Enkidu, ao desespero de Aquiles por Pátroclo, do apaixonado Alexandre que enlouqueceu com a morte do seu amado Hefestión, ao general Júlio César que procurava bonitos escravos em cada terra que conquistava, de Ricardo Coração de Leão que sucumbiu aos encantos de um trovador da corte, do delicado Maximiliano, imperador do México que viveu uma dolce vita e cuja morte em frente a um pelotão de fuzilamento continua envolta em mistério, ao famoso duque de Windsor que se deixou seduzir por Wallis Simpson e por um atractivo milionário norte-americano.

Não é nada mais nada menos do que a história da homossexualidade através das personagens mais influentes do seu tempo, Reis ou não. Tem uma escrita um bocadinho complexa e demasiado intelectual para o meu gosto, mas foi inevitável devorar personagem a personagem com o interesse de uma velha alcoviteira cujo clímax do dia é ouvir a fofoca mais elaborada. 

Simplesmente adoro a forma livre como muitos viveram a sua homossexualidade enquanto que outros, tristemente, tiveram de a reprimir devido à hipocrisia vivida no seu tempo. No entanto, alguns casos são inspiradores! Outros simplesmente românticos e impressionantes. 

Quero ser um Rei e amar como uma Rainha. Pff.

15 março 2011

Detalhes de Historietas de Supermercado


Pior do que aturar a Aberração (recentemente apelidada de tal) é quando aparecem pessoas que além de não fazerem contas ficam extremamente apáticas na altura em que percebem que o dinheiro não chega. Ficam sem reacção, não chegam a um consenso em relação ao que devem tirar primeiro... se o belo sumo se o belo legume. 

Na altura em que estava a ensinar a Aberração e ele estava a passar os artigos na caixa apareceu uma senhora que tinha de pagar uns 13.50€ mas só tinha 10€ bem contados em moedas. Claro que não chegou e como não chegou tivemos de chamar um superior para anular... A conta ficou-lhe a 10.45€ porque uma senhora extremamente simpática disse que pagava.

A madame dos 13.50€ não percebeu muito bem, ficou ali parada, meio apática, agradeceu muito FRACAmente e seguiu em frente. A aberração atendeu a outra senhora, mas como esta ia pagar por multibanco não dava para pagar os 0.45 cêntimos, portanto eu disse para a senhora não se preocupar que eu metia da minha carteira.

A senhora extremamente simpática foi levantar de propósito 10€ para pagar os tais 0.45 cêntimos. E graças a Deus demorou o suficiente para eu topar a madame dos 13.50€ que voltou a entrar na loja, desta vez com mais dinheiro para comprar mais coisas. 

Claro que disse à Senhora Simpática e apontei para ela ver a fraude a passar nos corredores novamente, com artigos na mão! A Senhora ficou escandalizada. E a mim já não me surpreende! Lá a consolei um bocadinho e provavelmente não vai voltar a demonstrar atitudes cavalheirescas para com outras quengas oportunistas. 

Claro está que a quenga oportunista e sem vergonha voltou à minha caixa e eu reparei em artigos supérfluos como sumos e cerveja. Ora, isto é revoltante... a outra coitada de boa fé quis ajudá-la e ainda saiu a arder. Alguém, não sei, normal recusaria a ajuda da outra pessoa ou pedia para fazer uma venda em espera enquanto ia buscar o dinheiro que faltava. 

Pelo menos é o que faria... caso algum dia me faltasse dinheiro num supermercado. Mas duvido que esse dia chegue, porque sempre que vou às compras faço contas, com ou sem dinheiro!

Já vi acontecer isto a uma pessoa que tinha uma nota de cinco euros na carteira e aceitou 1.50€ de um senhor. E eu a fazer gestos ao coitado do homem, que infelizmente não percebeu...! Enfim... Ordinárias. E pior... vão-me à casa de banho sujar aquilo tudo para eu limpar. Hmpf!

14 março 2011

Detalhes do Desgosto

É importante referir que o meu eu ZEN faz um grande esforço para não julgar alguém... mas às vezes é muito difícil e hoje foi um desses dias. 

O que é que vocês esperam quando vão ter um colega novo, que vai fazer quase sempre o vosso horário, que vai partilhar umas 24 horas por semana convosco...? Alguém que seja minimamente interessante... beleza q.b., postura q.b., simpatia q.b., etc.. 

Hoje entrava um colega novo. Entrávamos à mesma hora... quando eu estava na sala de pessoal a preparar-me para entrar e vi tal personagem entrar pela porta... fiquei logo sem palavras. Mas claro, dei-lhe o benefício da dúvida. E porque não, surgir uma Susan Boyle dali!?

À hora do almoço quando tive acesso ao telemóvel, o desespero foi tanto que... mandei a seguinte mensagem:
Olha... O gajo a quem tou a dar formação... N tem os parafusos todos, nota-se!! É baixinho, gordinho... E isso não é mau, se n fosso o facto de usar uma t-shirt apertada, para salientar a barriguinha gordorosa, horrorosa. Para melhorar um bocadinho, tem óculos demasiado pequenos para os olhos e a cara rechonchuda e uma postura bem labrega. Se isto n melhorou, há mais! No pescoço, nota-se a pelugem das costas a sair e cumprimentar os transeuntes... e é gago. E ele é a minha sombra!! E eu que pensei que ia ser seguido por um gajo... Não sei, em condições =/ aparece-me um saloio transvestido de bimbo... Ai o desgosto!!

De modos que depois quando lhe tive a dar formação na caixa, houve uma altura em que ele desapareceu... simplesmente cagou na formação de caixas e foi para a reposição... sozinho... no primeiro dia dele. Eu fiquei muito à toa... e nem disse nada para não me chatear. Mas o que me chateou foi ao fecho, na altura da limpeza eu dizer-lhe a mesma coisa duas vezes e ele ignorar... depois ir ajudá-lo, para lhe dizer o que tinha de fazer e ele dar ordens do que eu tinha de fazer... para depois não fazer coisas... fulcrais. Quando o chamei, à parte, para lhe dizer o que ele não tinha feito e que tinha de fazer na próxima vez, pura e simplesmente não me deixou falar, interrompeu-me e arranjou desculpas parvas. Ele não tem de dar desculpas, porque é o primeiro dia e não sabe tudo! Mas afastar-me quando estou a tentar ensiná-lo... 

Soltou a bicha quenga que há dentro de mim! Estou-lhe com um pó....

10 março 2011

Detalhes do LOL - Sailor Pitas



Já tinha saudades das navegantes da lua... e digamos que esta versão corresponde à série :P

09 março 2011

Detalhes da moda do Straight-Acting


É cada vez mais comum, encontrar por esses putedo virtual, referências ao straight-acting. São os gays que se tentam afastar do lado feminino e aproximar do lado masculino, do lado hetero, do lado discreto.

São gays ou lésbicas que se pretendem passar por heterossexuais para não sofrerem discriminação e que como tal procuram outros parceiros 'into straight-acting' para continuar com essa capa, essa farsa. «Para muitos, o straight-acting é altamente atractivo e ser straight é ainda mais»

Bom, para mim é uma farsa. Não digo que no sentido de atracção não se possa gostar de alguém masculino, mas há o ser-se masculino e o straight-acting, que para mim não passa de uma representação... ser-se alguém que não somos. Mostrar-se hetero, discreto, masculino, quando se calhar na realidade não o são.

Como diria o terapeuta Angelo Pezzote, com quem por acaso concordo muito, “Muitos gays ainda vivem sob a pressão de serem menos homens que os outros homens, porque crescem num mundo saturado de mensagens mediáticas que estabelecem o que deve ser um verdadeiro homem. Dizer na mesma frase que se é gay e se tem um comportamento ‘hetero’ é um oxímoro, porque o straight-acting resulta da vergonha de se ser gay.” 

Sê quem tu és, sem medos!