Já coloquei no blog várias fotografias de Nan Goldin, há mais de um ano que procuro uma específica que vi numa exposição de fotografia no CCB. Normalmente as pessoas não gostam, ou melhor, não se identificam e eu acho que é natural. Se quiserem perder uns minutos a ver os vídeos força. Vou tentar falar de coisas que não foram faladas no documentário.
Ela, que defende que aquilo que se vê na televisão não é a realidade, usa a máquina fotográfica para fotografar o quotidiano. Mais especificamente, a vida da comunidade LGBT, os gays, os travestis os transsexuais. As suas fotografias retratam muito bem a época de 1970 e 1980 (pós Stonewall) o abuso das drogas, a liberdade sexual, a violência e agressividade que existia entre casais e que acabou por atingir também o seu relacionamento.
O que mais me fascina nela é a sua força. A força que vai buscar máquina fotográfica. Ela própria teve um relacionamento com violência, esteve viciada em drogas e superou a morte de amigos chegados. Para mim, as sua fotografias possuem uma intensidade maravilhosa. Não é apenas uma fotografia, é uma Fotografia que precisa de ser vista, que tem um motivo por existir, até porque muita gente não conhece a nossa realidade.
2 comentários:
Gostei dos videos! Ver a exposição completa dela deve ser fabuloso! Não serão muitos os que conseguem retratar a vida íntima de uma forma tão crua.
Abraço
Vou procurar na net algo mais sobre esta fotógrafa.
Obrigado pela partilha.
Enviar um comentário