30 junho 2011
28 junho 2011
Frase do Dia
Numa relação de amor nãos existem dois, existem três que é a soma dos dois que cria um terceiro (José Saramago)
e num divórcio ou numa separação o que te custa mais não é deixares a outra pessoa, é deixares o que criaste com a outra pessoa, que é este terceiro (Miguel Gonçalves Mendes)
in Empire nº 3, página 137
27.06.11
Foi o meu dia de aniversário. Até podia dizer que o melhor, mas seria uma mentira descarada. Recebi imensos parabéns, por facebook, mensagens e chamadas e naturalmente isso faz-nos sentir bem. Mas acordei relativamente tarde e foi preciso algum tempo para a minha mãe se lembrar ou ganhar coragem e dar-me os parabéns. Mas deu. O meu irmão continua sem me falar e portanto não seria de esperar (mas mesmo assim, estupidamente esperei um formato de parabéns seco e arrogante). O meu pai também se esqueceu de me dar os parabéns, assim como o resto da família (à excepção de uma prima e de uma tia).
Almocei e jantei em casa e em semelhança com os outros dias, fi-lo sozinho. E sozinho fui para Lisboa. Mas isso valeu a pena, é daquelas coisas que vale sempre a pena. Sozinho ou acompanhado. Não recebi prendas, é raro receber. Mas não me chateia, porque mimo-me sempre e isso chega-me. Comprei duas revistas, um bloco de notas, uma t-shirt e um filme (Orlando, de Sally Potter).
A noite valeu a pena, passei-a com amigos e jogámos ao Uno...
P.S. - Não deve ser necessário esclarecer os entre linhas.
24 junho 2011
Detalhes Do Medo...
Meus caros, a época balnear começou (oficialmente com a vinda do verão). Vem aí a primeira vaga de calor e nós temos de nos preparar... Ignorai as temperaturas, ignorai a água. O que têm a fazer é: fechar os olhos!
Vê-se com cada coisa na praia! Eu fui duas vezes à praia esta semana, a primeira não foi muito traumatizante, tirando uma senhora ou outra com gordura onde não é suposto haver gordura e ou pelos onde não é suposto nem gaja nem gajo terem pelo. Vê-se coisas muito feias e eu devo confessar... tenho meeeedo.
Fui à costa na quarta-feira, que deve ser o Brasil da Europa, porque era só Brasileiros com o seu sotaque maravilhoso, com um estilo à Cristiano Ronaldo muito pouco inovador e com umas saídas muito pouco brilhantes. Mas ao menos mudaram a tendência, desesperante, só da existência de mulheres na praia!!!, e os surfistas, os cavaleiros das ondas, lá ao longe! Deu para aligeirar as vistas e até ter para onde olhar... mas pronto, ao fim de cinco minutos cansa, ver várias réplicas do Cristiano Ronaldo, que até conseguem falar como ele...
- Garoto... aquela gaja me deixou de pau duro
**Aguenta o vómito**
Que desgosto ir à praia! Se não é o Cristiano Ronaldo à nossa frente, uma espécie de chunga em ascensão, cada vez mais, em Portugal, é uma espécie de Mamã Dolores. Ou então o oposto. O armário com músculo de dois metros e meio... E a gaja com um bom corpo armada em quenga!
Bleck! Serviço Comunitário: fechem os olhos!
23 junho 2011
22 junho 2011
Finalmente... Férias!
É apenas uma semana... mas depois de 7/8 meses a trabalhar todos os fins-de-semana, sempre das 12h às 22h e a aturar alguns imbecis... desculpem lá mas são merecidas!
Ontem fui sozinho à praia, hoje fui ao ginásio e dormi. Amanhã vou novamente à praia. Devo dizer que já não estou pálido!! Continuo branco, mas já não estou pálido!!
15 junho 2011
13 junho 2011
Detalhes do 'O Cavalheirismo Existe!'
Mulheres! Afinal o cavalheirismo existe. Por momentos até me fez pensar, mudar de opinião em relação ao heteros. Uma luz ao fim do túnel. Já mudei de ideias, mas até lá... tenho de vos dar o ponto de situação.
Enquanto vocês, suas malucas, andavam pelos santos ou noutras andanças pela má vida... eu estava a trabalhar, num sofrimento sadomasoquista. É que entrei às 12h e saí à 1h da manhã. Tivemos de preparar o inventário de hoje e contar logo algumas coisas. A mim calhou-me a melhor parte... a morrer de fome, tive de contar os queijos, os chouriços, as morcelas, linguiças, fiambres, mortadelas, salsichas e afins. Depois o bacalhau e frutas.
Àquela hora não tinha autocarro para casa. Pedi ao meu pai para me ir buscar à paragem do pingo doce, mas por um infeliz (ou feliz, veremos) acaso, o meu pai é bimbo e não me foi buscar ao sítio que eu estava à espera. E sim à paragem do pingo doce ao pé da nossa casa -.-' E bom... eu fiquei lá... à espera. À espera numa zona de bairros sociais, na fronteira de dois guetos, a ver pessoas muito estranhas e a temer uma morte bastante sanguinária.
Nisto, aparece um estranho num carro que mete conversa cmg e me oferece boleia. Que eu recuso. Por ser um estranho, e por ainda ter fé que o meu pai aparecesse. Claro que o meu pai não apareceu... E eu perdi a boleia lol. Portanto comecei a andar, farto de estar no mesmo sítio. A pensar muito bem desses heteros cavalheiros que, pelos vistos, ainda existiam e que me fizeram sorrir, àquela hora da madrugada, lá fui eu à procura de uma caixa de multibanco para levantar dinheiro e quiçá apanhar um táxi.
Claro que isto não aconteceu. Quis o destino ou a bebedeira ligeira, que o cavalheiro desconhecido estivesse às voltinhas com o carro. O rapaz lá ofereceu boleia e eu aceitei. Ofereceu-se para irmos beber um copo mas infelizmente calculei que o meu pai estivesse à minha espera no sítio errado e ele foi lá pôr-me, mas calculo que não vai ser a última vez que o vejo ;)
É que ele não é hetero lol....! E serviu para me animar a noite... de um forma muito inesperada, graças ao seu cavalheirismo e simpatia.
09 junho 2011
07 junho 2011
Detalhes do Paradoxo
A loja fecha às 21h mas nós ficamos lá ainda a arrumar e a limpar. Portanto é normal que às 20h, depois de um dia de trabalho exaustivo, não tenhamos muita paciência para os dramas alheios. Às 20h30 apareceu uma senhora que é ambientalista e temos lá umas flores... e umas oliveiras à venda. Ora... as Oliveiras são para plantar, estão enterradas num vaso há, provavelmente, meses. Claro que não estão em grande condições e não vão florir mais do que já floriram... enfiadas num vaso pequeno, numa loja sem luz natural. Mas a senhora ambientalista entrou deu para perceber que era do tipo de pessoas irritantes, com muita vontade de falar e falar e falar e falar e falar. Ela viu as Oliveiras e, ambientalista que é percebeu que as Oliveiras não estão muito... vigorosas (pelos motivos que disse atrás, como podiam?). Mas segundo ela, ao fim de 15 minutos de discussão com a senhora (também irritante) que a acompanhava, chegaram à conclusão que era falta de água. Claro que é um grande boato, as plantas são regadas se não todos os dias, dia sim, dia não. E elas tinham sido regadas nessa manhã e eu próprio vi o meu colega a fazê-lo.
A Senhora veio à minha caixa pedir-me alguém com quem falar e eu nem a deixei expressar-se porque já sabia, já tinha ouvido metade da conversa dela e da companheira e disse-lhe três vezes que esperasse que já tinha chamado o meu colega. E ela sempre a insistir. Bom, depois de muita argumentação 'Eu sou ambientalista, eu sei isto e aquilo... eu defendo a natureza' obrigou o meu colega a regar as plantas.
Devo confessar que a vozinha da senhora me estava a irritar profundamente e ao fim de 30 min ela ainda lá estava a 'bla bla bla'. Eventualmente o seu desejo de 'afogar a oliveira' ficou cumprido e ela continuou nas suas compras. E foi bastante claro que a intenção dela era arranjar conflito, mas pior não é daquelas pessoas que vão e querem implicar e implicam de uma forma óbvia e até bruta. Não. Ela era uma pessoa que implicava educada e calmamente o que me tirou do sério. Quando chegou à minha caixa recusou-se a tirar os artigos todos do carro, argumentando que a massa era toda ao mesmo preço e igual. Bastou debruçar-me ligeiramente para perceber que tinha três tipos de massa diferente e que por ser diferente têm de ser passadas à parte. Começou logo a dizer que estava a desconfiar dela. Ao que eu disse sem muita paciência ou paciência nenhuma que via macarrão, penne e cotovelos, que de facto eram ao mesmo preço mas que têm códigos diferentes e por motivos de inventário têm de ser registados individualmente!
Deu origens a muitos bla bla bla. Depois foi a vez das bactérias e que ela tinha um amigo que era engenheiro alimentar que lhe tinha dito que as bactérias se propagam muito rapidamente e bla bla bla. E que não via os rebuçados de mentol, que lhe doía muito a garganta, que costumam estar nas caixas. Disse-lhe que às vezes, quase todas as semanas, mudamos o layout da coisa e indiquei-lhe o local dos rebuçados, pormenorizadamente. Mas ela descobriu que já não lhe doía muito a garganta e que não precisava dos rebuçados. Se se calasse por cinco minutos, de vez em quando, algo me diz que garganta não lhe doía tanto e teria tempo para regenerar da irritante vontade de falar, falar, falar!
Esta ambientalista fez-me lembrar a vegetariana que teve um acesso de raiva só porque eu aproximei um pacote de carne de vaca picada do seu pacote de cogumelos. 'EU SOU VEGETARIANA NÃO ME META CARNE AO PÉ DOS MEUS ALIMENTOS!'
Eu acho imensa piada (ou não!) a esta gente. São todos pelo ambiente e pela natureza mas são muito mal formados em relação ao ser humano. Não digo todos claro. Mas há muito boa gente que vive um bocadinho obcecada....
P.S. - A Ambientalista tinha cara de travesti.
04 junho 2011
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