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19 setembro 2009

Tou morto...

... literalmente morto. Tão morto que nem consigo descrever para explicar o quão morto estou.

Hum, suponho que tenha adorado o primeiro dia do queer. Os primeiros beijos à gay, uma completa desinibição, poder ser eu sem me preocupar (sem ter de construir uma barreira estúpida para me proteger dos outros), poder dizer alto e bom som aquilo que quero, estar rodeado de gente como eu.

E portanto, não me importo de gastar balúrdios para ir para lá ou de ter lá estado desde as 10h à meia-noite. Pelo contrário... ainda senti pena de quando saí. Vim para Loures e fui ter com os meus amigos ao parque da cidade, completamente... atordoado entre a desinibição e a inibição. Perguntaram-me que festival de cinema fui e eu, sem medos, disse. Mas depois comecei a ter de voltar a não poder dizer o que penso ou quero, a não poder ser eu, a... tudo mais.

E senti-me deprimido... com falta de sexo e com falta de álcool (eu nem sequer gosto de álcool).

1 comentário:

Anónimo disse...

Pois..Infelizmente vivemos num mundo assim...:)