30 abril 2011
28 abril 2011
Detalhes da (Maldita) Depressão!
Começou no domingo e só acabou hoje.
De modos que apesar de bem, como devem ter percebido pelo post sobre a noite anterior, eu ainda estava de ressaca (a escrita estava muito boa, graças ao meu estado grogue). Estou habituado a almoçar e jantar sozinho, a estar enfiado no quarto, ou a não estar de todo em casa. Trabalho aos fins-de-semana, portanto graças a Deus tenho poucos momentos em família.
Mas no Domingo à noite e porque a namorada do inútil do meu irmão jantava cá, resolvi ser simpático e oferecer a minha companhia. Portanto, a minha mãe chamou-nos para a mesa, uma e outra vez e eu lá acabei por ir. Ainda ninguém tinha aparecido. Devo ter estado uns 10 minutos à espera que viessem todos para a mesa, os quais passei a brincar com a faca e quase a cortar os pulsos (pelos menos mentalmente).
Ora o jantar foi o mais deprimente possível. Eu e o meu irmão não nos falamos, a namorada do meu irmão e eu não nos falámos por ele estar presente, o meu pai pouco conversou porque estava com atenção à TV e também para não discutir com a minha mãe (porque é essa a 'conversa' entre eles). A única pessoa ali a fazer um esforço, foi a minha mãe que para tentar manter a normalidade falou de tudo o que lhe veio à cabeça (e que acabou por chatear tudo e todos, até começarem a perder a cabeça com ela). Eu mantive-me calado, na minha... mas chegou a uma altura em que não aguentei, não acabei de jantar e vim embora e como de costume refugiei-me no quarto. E a partir daí foi a avalanche de maus pensamentos atrás de maus pensamentos. Sentia-me mal, a pensar na frustração da minha mãe, a tentar manter uma conversa normal, num jantar de uma família normal (que de normal não tem nada), a pensar na minha frustração, a pensar na merda de família que tenho.
Sabem quanto mais pensam em merda... mais merda atraem... foi isso!
No dia a seguir fui trabalhar e claro, estou um dia inteiro sem conversar. Falo de banalidades ou de banalidades robóticas (boa tarde, quer saco? obrigado, boa tarde.) E saí e... vim para casa, para o mesmo ambiente.
Ontem, tive o dia todo na cama. A dormir! Só me levantei para ir à wc, comer e jogar computador. Foi o menino Tiagolas que me acordou para a vida com as suas conversas normais e não profundas, mas com alguma profundidade! Mas mesmo assim... ainda fiquei meio falecido, meio na merda.
Hoje... acordei, fui tomar banho, tive no pc um bocado... almocei meti música e dancei. E arrumei o quarto e o guarda roupa. Não estou a brincar, quando digo que deitei tudo o que não me servia ou ia voltar a vestir fora. Neste momento, toda a roupa da minha fase mais gordinha está algures noutro quarto a ser passado a pente fino pela minha mãe para ser entregue a alguém que precise! Limpei o pó, arrumei a secretária e arrumei-me a mim mesmo. Importa dizer que a JLo foi tão importante como o Tiagolas... porque fartei-me de ouvir e dançar o 'On the Floor' enquanto metia a roupa toda num monte!
The Bitch is Back, Bitches!
27 abril 2011
25 abril 2011
24 abril 2011
Detalhes da Louca da Bebedeira!
Vai de modos, que este domingo de páscoa é, se não estou em erro, o segundo domingo em 6 meses e meio em que não trabalho. Claro está, que tive de o aproveitar para abanar o esqueleto!
As coisas apresentaram-se logo trágicas, quando cheguei ao trabalho e estava tudo, mas tudo atrasado. Já sabia que ia sair tarde. Dei o litro. Tentei adiantar o máximo de trabalho. E consegui! Mas mesmo assim, por outros motivos, só saí às 23h00. Claro que ainda tive de vir a casa comer qualquer coisa, tomar duche, arranjar o cabelo!
Não demoro muito a arranjar-me. Despachei-me às 00h00 e o resto fui fazendo pelo caminho. Fomos ao Bairro Alto onde tive a oportunidade de beber uma caipiroska preta xxl, só para mim! E foi esta a salvação da noite, porque deu cabo do eu cansado, frustrado e chateado. Depois fomos para o Trumps, onde bebi mais 3 vodkas com coca-cola. Abanei o esqueleto, abanei muito o esqueleto, ia andando à porrada com um bacano nervoso que não queria que me roçasse na sua gaja. Como se eu me quisesse roçar na sua gaja!! (Literalmente gaja!).
De modos que o episódio mais giro da noite, apesar de já ser dia.... fui eu chegar a casa, muito silenciosamente para tentar não acordar ninguém, para poder ir ao quarto do meu irmão depositar os ténis sequestrados, para que não descobrisse que os levei e que por isso pode virar homo... quando o meu estado câmara lenta devido a todo o alcóol... me levou contra uma p*ta duma mesa e PUMMMMMMMMM foi um grande estrondo cá por casa.
É que estou com uma grande nódoa!
21 abril 2011
18 abril 2011
Detalhes do Episódio: "Mas que piroca tão estranha!"
Todo este post deve ser lido com a perspectiva de slow motion, pelos seguintes motivos: trabalhar das 12h às 22h, 22h30 ou até 23h00 quatro dias seguidos, em alturas de grande movimento (fim-de-semana) não é fácil e porque ontem saí do trabalho às 22h30 e hoje entrei às 7h00 da manhã.
Hora um moçoilo vai todo contente para o trabalho, bebe um red bull para despachar a reposição até a loja abrir. Corre tudo bem, o moçoilo está cheio de energia e bem disposto. Nem se espuma pela boca com a estupidez alheia! O almoço vem... duas horas sem fazer nenhum, a passar receitas de culinária para o telemóvel, a ler revistas cor-de-rosa... Este moçoilo perde o ritmo... a energia... começa a morrer... com sono.
Metem-me na caixa durante a tarde, por causa dos meus colegas que vão almoçar. E eu vou... muito grogue sem conseguir ouvir mais um bip, sequer. Odeio estar cansado e as pessoas berrarem, não fazerem contas, falarem uns por cima dos outros, ter três ou quatro pessoas a falarem ao mesmo tempo comigo. Portanto, resumindo, estava eu a falecer de sono, distraído, fartinho de estar ali, a pensar na minha caminha, nas minhas folgas.
Nisto aparece um cliente, do leste. Muito simpático, possivelmente com a sua boa dose de vodka. Não faz grandes compras. Não fala muito, tão pouco eu. Quando me vai para pagar eu peço moedas porque estou à rasca. E quando ele vai para as dar, a camisa levanta e o que é que eu vejo?
Presa, debaixo das calças e do cinto, uma bela garrafa de vinho tinto. Provavelmente das caras. Ele deixa cair a camisa, paga e vai embora. O meu cérebro está em slow motion... e eu a tremer imenso...
- Uma piroca não é assim... aquilo era uma garrafa! Ai caredos, qué que eu faço?
- E se não é roubo?
- Se não é roubo, quem é que 'guarda' uma garrafa ali?
- Faz alguma coisa!
- Para quê? O homem já lá vai...
Neste dilema... o homem sai da loja, atravessa a estrada, mas pára. Eu dou 4 toques, chamo o segurança. O meu chefe pergunta-me o que se está a passar, a minha gerente também veio ver o que era. Eu digo ao segurança o que se está a passar e ele vai atrás dele... que nem uma louca.
Não se passa nada e eu continuo o meu trabalho, de vez em quando olho para o segurança e para o homem. Eles parecem falar calmamente, já quase no fim do mundo. Passado algum tempo, o segurança não aparece, eu olho e não o vejo... Terá sido esfaqueado? Estará a morrer numa vala qualquer? Espera... o culpado fui eu! Fui eu que lhe disse para ir atrás do homem. Ai jasus!
Claro que tenho de perguntar ao chefe sobre o segurança; os seus órgãos já podem até estar a caminho do mercado negro...! O segurança já estava na loja, com o bandido da piroca estranha. Chamaram a polícia e ela estava a demorar devido a outra ocorrência. Entretanto a minha hora de saída já tinha passado e devido a falhas técnicas saí mais tarde. Quando estava a levar o dinheiro para o escritório para o contar, vejo o homem sentado confortavelmente a rir-se.
Pelo que me apercebi tinha tentado fugir duas vezes, mas o segurança e um dos chefes não deixaram. A minha gerente aconselhou-os a baterem no senhor. E aqui entre nós a polícia já me disse: "Quando é assim batam e só depois chamem-nos, poupam-nos trabalho".
Claro que ninguém o fez... somos pessoas civilizadas. Mas a minha gerente continuou a perguntar se precisávamos de uma tranca da porta (que é um ferro do meu tamanho, pesado q.b.). De modos que contei o dinheiro, desejoso de sair e tive de entrar na sala onde estava o homem, já com a polícia presente.
Sentei-me, falecido. E fiquei de boca aberta a olhar para o polícia... que era bem jeitoso. Ele olhou para mim e eu comecei a arrumar as minhas coisas. Entretanto eles saem, o homem escoltado pela polícia. Eu demoro pouco mais e vou atrás. Nisto, o homem, o criminoso, o bandido está a olhar para mim e a rir-se, com um ar de maníaco. Claro, ia-me borrando todinho!
P.S. - Para dizer que... se por algum motivo deixar de postar, actualizar o facebook... é porque o bandido me fez uma espera... esquartejou e vendeu os meus órgãos no mercado negro... e pior... se calhar por um preço bem cócó! Enfim vou dormir que estou mesmo lento.
Mais um P.S. - Já sou um home! Apanhei o meu primeiro bandido naquela loja!
17 abril 2011
Detalhes do Traumatizante Desgosto...
Eu não me vou conseguir prolongar. É daqueles dias em que estou exausto. Mesmo exausto. E sabe-se lá porquê (VÍCIO) não consigo ir para a cama sem primeiro passar, relaxar e até desabafar um bocadinho na net. É daqueles dias tão exaustivos que damos por nós a caminho de um supermercado para comprar um red bull para termos energia (mas alguém sabe o que é a Taurina?!).
Hoje estava no vaivém que é reposição + caixa. Tive o dia todo nisto. E a alterar alguns layouts, a organizar produtos e a arrumar coisas. Ao final da noite, das últimas vezes em que fui à caixa, apareceram umas ressabiadas e ordinárias com muito calor vaginal... começaram a dizer que eu era alto...
Depois eu ajudei-as a arrumar os sacos e a livrarem-se de moedas. E elas agradeceram-me e tocaram-me e de um simples toque começaram a apalpar-me... a elogiar-me o rabo (que honestamente não tenho - e é o meu maior desgosto), a continuar a apalpar-me e eu completamente sem reacção. Depois disseram adeus, e disseram adeus... e eu quase a suicidar-me.
Que desgosto! Faz bem ao ego e tudo isso. Anima e tudo isso. Mas gajas?! Patarecas?! Vulvas?! O HORROR!
Agora vou hibernar por algumas horas e espero acordar... sem traumas, como se não tivesse acontecido.
16 abril 2011
Detalhes Provincianos do Provincianismo Português...
Já estou para falar nisto há algum tempo. Cada vez reparo mais na estupidez e no provincianismo do povo tuga. Na grande maioria são mal formados e arrogantes com muita queda para o egoísmo e ignorância.
Adoro o contacto com as pessoas. Adoro ir para o trabalho, todo animado e chegar lá e levar com toda a má educação intolerância e estupidez. As pessoas são estúpidas! E se me disserem quais os meus melhores clientes eu digo-vos... Não são os portugueses.
Chego à conclusão que já vi de tudo, no que toca ao provincianismo português. Já vi recusarem dar prioridade, já vi ficarem ofendidos por ter dado prioridade a uma grávida, já vi discutirem porque dei prioridade, já vi confrontos entre raças e comentários homofóbicos. Já vi apitarem na rua porque sim e já vi apitarem na rua porque é bonito. A mim irrita-me um bocado. É mesmo necessário?
Já me ameaçaram, já me chamaram de burro e ignorante por trabalhar num supermercado, já berraram, já bufaram e já armaram confusão porque confundiram uma tentativa de ajuda, da minha parte, por uma acusação de roubo. Não dizem 'bom dia', 'boa tarde', 'boa noite' e não agradecem. Alguns não abrem a boca sequer, falamos com eles e eles acenam ou fazem grunhidos.
Também há aqueles que roubam e esses são os mais desprezáveis. E irritam-me profundamente. Trabalhar para virem uns e roubarem as coisas mais toscas que se pode imaginar. Há os que comem os produtos da loja e não pagam e ainda há aqueles que comem e atiram cascas e garrafas de águas vazias para o chão. De vez em quando, também tenho de andar de cu para o ar a apanhar as pastilhas que atiram para o chão. Outras vezes a lavar a sujidade anormal que fazem na casa de banho (há duas semanas, uma senhora fez o seu cócó, não na sanita, mas sim no chão; limpou?! Não!).
Há os velhos sempre cheios de pressa, que vão fazer sabe-se lá o quê. E também há as pessoas que ficam na fila mais um bocadinho do que o normal e ficam logo nervosas e eu e todos temos de ouvir como estão insatisfeitas, como não queremos trabalhar, como somos calões, como isto é uma merda!
As pessoas são uma merda. E eu estou farto. Se tiver na caixa e forem à minha caixa eu vou olhar-vos nos olhos, vou cumprimentar-vos e perguntar educadamente se querem um saco, ou dois, ou três. Se forem educados, ajudo-vos a arrumar as compras. Se forem simpáticos, brinco convosco. Se berrarem comigo eu também berro. Se atirarem o dinheiro para cima do balcão em vez de o colocarem na minha mão, ou o colocarem calmamente em cima da bancada eu também vou atirar.
Vou criar uma revolução à Egipto (eu digo Egipto e não Egito!) contra a estupidez e má formação dos cidadãos portugueses.
Tenham um bom fim-de-semana. E se forem um provinciano típico, por favor, não vejam mais anúncios do Pingo Doce, o Líder do Provincianismo!
14 abril 2011
Conversas da Treta
De modos que há um ano estava a vestir um L e agora estou a vestir um S. Portantos... estou mais magro, mas vocês sabem como os pais podem ser maçadores. A minha mãe, que tem uma veia de Maya, prevê-me sempre as melhores mortes, com as doenças mais caprichosas, todas elas condicionantes da falta de alimento. Hoje saí do ginásio e cheguei a casa às 15h e claro... não ia sair do ginásio e enfardar que nem uma porca.
Recusei-me a comer a sopa e troquei por uma saladinha de tomates e pepinos (go figure). Estou a temperar a salada muito concentrado a pensar nos meninos do ginásio e eis que se inicia uma conversa sem eu me aperceber:
-Ai, estás cada vez mais magro. ... (Fulanas de Tal Cujo Nome Com Toda a Honestidade Não Ouvi) Estão gordas e estão bonitas. (-.-')
-Acredito que sim...
-Podes ser gordo e ser bonito...
-MAS ELES NÃO QUEREM GORDAS!
Saiu-me. Acho que ela, como muitos de vós, não percebeu! Enfim.... sou uma pobre alma, pouco compreendida.
11 abril 2011
Detalhes Pouco Detalhados do Heterossexualismo Transvestido
Bem como o próprio título diz tudo... os meus pais estão, definitivamente, convencidos que eu virei heterossexual. O meu pai continua a fazer os seus comentários sobre 'gajas' aos quais eu continuo sem ligar nenhuma, ou sequer responder. E agora meteu na cabeça que vou casar com uma amiga minha, que como devem calcular não é nada mais nada menos do que uma boa amiga.
Eles que o pensem, suponho.
P.S. - Já o meu irmão, acha que a doença contagiosa que é o gayzismo é também crónica, uma vez que continua a não me falar. Realmente tenho uma família que é um máximo!
07 abril 2011
O Último Comboio de Hiroxima
Tsutomu Yamaguchi era um homem que via nos outros a raiva e o ódio e se empenhava na cura dessas emoções; que via a ignorância e procurava transformá-la em sabedoria; que via o aproximar do desespero e procurava dar esperança aos que por ele se deixavam apanhar.Conheci o senhor Yamaguchi apenas brevemente, mas o suficiente para perceber que a aprendizagem que se pode retirar da convivência com outra pessoa não se mede pela sua duração. Se um homem que sobrevive tanto à bomba atómica de Hiroxima como à de Nagasáqui pode escapar de tamanho horror e acreditar na nobreza fundamente da vida humana, não seremos nós que poderemos deixar de fazê-lo. Impondo-se pelo exemplo, o senhor Yamaguchi acreditava que se uma pequena parte da humanidade seguisse um único mandamento - sê bondoso -. tal procedimento se propagaria de pessoa para pessoa como um vírus, acabando porventura por mudar a vida de alguém que, na fora isso, poderia vir a fazer algo de horrível no futuro.
Este livro promete.
Detalhes de Histórias de Balneário [II]
Eu estava a mudar de máquina. Peguei na garrafa de água e na toalha e coloquei-a na máquina para exercitar o peito. (em câmara lenta) Ele vem direito a mim com o seu músculo bem firme.
- Podes ajudar-me?!
- Claro. (Ohhhh filha ajudo com o que quiseres!!)
Ajudei-o a transportar uma barra com pesos para outra máquina ele agradeceu e eu vim-me embora. O rapaz era todo jeitoso.
Depois fui para a aula de bicicleta... fiz abdominais e voltei para a musculação. Tive de pedir à instrutora alguns exercícios para exercitar os pulsos, de modos que onde trabalho carrego alguns pesos e de vez em quando saio de lá com os pulsos à rasca. Portanto... o exercício que me deu foi... pegar num pau com um fio atado a um peso e tinha de enrolar e desenrolar esse fio.
Portanto estava eu a repetir a operação quando começo a observar o espelho à minha frente... e vejo tudo o que é homem musculado a pegar em pesos à la macho, a fazer carecas, alguns até a fazer sons bizarros e eu ali... com um pau na mão, a enrolar um fio. Quando acabei o exercício fugi dali... fui alongar para um cantinho e fui-me embora! Que deprimente...
06 abril 2011
The Story - Grey's Anatomy
Estou obcecado com a música cantada pela actriz Sara Ramirez. Foi um episódio um bocadinho estranho a roçar ao musical. E eu não gostei... muito, porque não achei muito credível na série.
Mas no final, quando ela canta esta música... com toda a paixão que ela consegue transmitir neste vídeo... a coisa abusou! Causa-me arrepios e eu não consigo deixar de ouvir.
04 abril 2011
Inspirador!
É tão emocionante... mas inspirador! Fight the power!
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